sábado, 8 de março de 2008

O amor é uma dor...

Canonizem o santo que teve o dom de traduzir o amor na forma mais simples e mais completa que eu conheço até hoje.
Caso não seja possível canonizar, pelo menos façam uma estátua no meio de uma praça linda bem no meio de uma das nossas cidades grandes. Este semi-deus, na minha humilde opinião de mera mortal deve ser reconhecido como um dos maiores sábios de todos os tempos.
O amor... o amor é um sentimento tão intenso que chega a doer. Não me venham dizer de amores calmos, cheios de tranqüilidade. Não é desse tipo de amor que estou dizendo. Estou dizendo do tal “amor da vida”, aquele que muitos nem chegam a encontrar, e por isso acabam achando que o amor é repleto de pétalas cor de rosas e sem espinhos. Falo daquele amor que no 777º encontro ainda faz seu coração disparar, aquele que ainda te faz sentir todas as borboletas dando mortal de costas... é esse tipo de amor que estou dizendo!
Longe de mim me fazer de Maria do Bairro e chorar as pitangas logo no meu primeiro post aqui. Não tenho vocação parar ser protagonista de novela mexicana!!! Minha situação não é das melhores, mas também não estou tomando anti-depressivo.
Estou nos meus 23 anos, no auge do querer crescer profissionalmente e como pessoa também, e levo no meu coração (em off) desde os 20 este amor. Este amor que dói, que ressurgiu e que acabou por partir novamente.
Há, mas eu não vou lamentar sua ida (que foi há poucos dias), não vou sentar na primeira calçada que vier, bater as pernas e exigir que ele volte. Não vou me jogar no primeiro trilho, primeiro porque tenho amor a vida, segundo porque respeito aqueles que estão voltando do trabalho na hora do rush!!! E que me perdoem o que vou dizer agora: suicidas de plantão, façam o favor de ficar atrás da faixa amarela pelo menos nesse horário!
Voltando! enfim... eu não vou me jogar da primeira ponte que eu ver exigindo sua presença para o resto da minha vida... até mesmo, porque ninguém é de ninguém. O amor que eu sinto, esse sim é só meu... esse sim eu posso dizer que fica. Pelo menos por enquanto! ;) E pensar em exigir sua presença me soa tão cansativo... pra não dizer... chato!
Eu arrisquei, eu errei, eu chorei, eu aprendi. Eu levantei e antes de tudo me perdoei e logo depois senti orgulho de mim mesma!
Porque fui corajosa, porque fui forte e porque agora escrevo esse texto leve, calma e com um sorrisinho no fundo dos olhos que ainda tem um pouquinho de lágrima, bem bem bem pouquinho!!!

Sejam bem vindos a minha vida nada vaso sanitário!

3 comentários:

Bruh disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Bruh disse...

antes uma metáfora com o vaso sanitário do que ter uma vida literalmente privada... (capice?)

olha, é o seguinte... balelar é uma das coisas mais fantásticas que existem, então, façamos um trato de gato p/ rato rs... vc balela e eu solto o blablabla nos comentários, de acordo?!

amo seus textos... e sobre o amor... já foi flor, já foi dor, já foi colorido, já teve o efeito 'old picture', já teve de tudo... o mais importante no texto é: 'orgulho de mim mesma' ") desde q vc tenha essa sensação na maioria das vezes, tudo está permitido '*)

bacio, principessa
ciao =)

Ellen disse...

Eu já ouvi histórias tristes, mas na realidade nenhuma delas combina contigo!
Levanta-te e anda!
Te conheci pouco, mas te admiro muito!
As histórias foram feitas para serem lidas e em alguns casos relidas, depois disso o livro se fecha e abrimos outros mais.
A vida é assim, um achado, uma descoberta, uma trilha de novas experiências!

Gosto muito de ti!

Beijos

Caso não se lembre (ellen(Demo)) só para lembrar quem sou...